Bom dia, caro leitor!
Hoje temos algumas batalhas a serem enfrentadas pelo queridinho do Bacen: o Pix. Desde a aliança com o FGTS até o embate na corrida com o boleto. Quem vence?
Na edição de hoje:
Pix + FGTS = FGTS digital
Visa vs Mastercard 💳
Pagamento com boleto vai ficar mais rápido para competir com Pix 🏎️
Se liga:
Pagamento das guias do Fundo passou a ser feito exclusivamente via Pix desde 1º de março. Medida trará comodidade para população e empregadores, reduzindo custos. Iniciativa criada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, com apoio do Banco Central.
O Pix foi escolhido como ferramenta de pagamento do FGTS por sua confiabilidade, seu custo baixo e sua facilidade de uso, já que os pagamentos podem ser feitos a qualquer dia ou horário, por aplicativo do banco ou internet banking. Outra vantagem é que a liquidação é feita em tempo real, e tanto pagador como recebedor são notificados da conclusão da transação. A novidade se traduz em conveniência e minimiza possíveis esquecimentos e atrasos nos pagamentos.
No FGTS Digital, o recebimento via Pix aumentará o controle por parte dos empregadores, pois o sistema será avisado imediatamente quando o valor do FGTS de determinado trabalhador for pago, evitando que a empresa inclua indevidamente esse trabalhador em outra guia. Esse controle em tempo real também impedirá que uma guia seja paga em duplicidade. Para os trabalhadores, o controle em tempo real possibilitará agilidade no depósito dos valores em sua conta vinculada, o que permitirá que ele acompanhe e fiscalize o cumprimento desse direito.
Para acessar a notícia publicada pelo Bacen, clique aqui, e para saber mais sobre o FGTS digital clique aqui.
A Visa e a Mastercard são os líderes globais de processamento de pagamentos — com 39% e 24% de market share, respectivamente. Ambas oferecem a infraestrutura necessária para realizar transações financeiras, conectando bilhões de consumidores, empresas e bancos.
Entre suas vantagens competitivas, estão:
i) a presença global e potencial entrada em novos mercado, sobretudo em países latino-americanos e africanos, nos quais parte da população ainda é sub-bancarizada;
ii) força das marcas;
iii) infraestrutura sofisticada, que pode integrar novos catalisadores de crescimento além do core business atual — blockchain, web3, dentre outros.
Ano passado, as duas empresas estiveram na disputa pela compra de uma fintech brasileira especializada em processamento de pagamentos na nuvem, a Pismo. Quem levou a melhor foi a Visa, que concluiu a aquisição por US$ 1 bilhão; foi a maior transação privada de fintech no Brasil.
Em relação aos resultados do 4T23, foram impulsionados pelo contínuo crescimento no volume de pagamentos e transações processadas, indicando uma demanda resiliente e forte posição de ambas empresas no mercado.
A partir do dia 15 de março, os pagamentos de boleto vão cair mais rápido na conta dos cobradores. Hoje os pagamentos demoram até três dias úteis para serem processados e, para especialistas ouvidos pelo UOL, a mudança foi feita para o meio de pagamento competir com o Pix.
A mudança estava prevista para 19 de janeiro, mas foi adiada para 15 de março. De acordo com a Febraban (Federação Brasileira dos Bancos), o adiamento foi feito porque é um "projeto de grande complexidade, que promoverá uma grande mudança no produto cobrança".
A mudança foi feita para competir com o Pix e dar uma "sobrevida" ao boleto. É o que diz Bruno Samora, diretor de produtos da Matera, empresa de tecnologia e produtos financeiros.
A novidade é positiva. A mudança mostra que a competição no mercado de meio de pagamentos faz com que os produtos tenham que se aprimorar cada vez mais, trazendo benefícios ao consumidor. Nesta lógica, ou mudanças são feitas, ou o produto deixa de fazer sentido no longo prazo, diz Samora.
Boleto vai acabar? 🤔🤔
Apesar da mudança, Samora não acha que o boleto dure para sempre. "Acho que dá uma sobrevida ao boleto, mas a longo prazo não coloco minhas fichas", afirma. Samora diz que, assim que o Pix foi lançado, era um concorrente direto à TED. À medida que foi evoluindo, se tornou um concorrente ao boleto nos e-commerces, por exemplo. Hoje o Pix está mais presente nas lojas físicas e integrado às maquininhas, competindo diretamente com o crédito e o débito.
Praxedes afirma que o boleto não deve acabar, porque ainda é uma forma de cobrança bastante utilizada, principalmente para as contas de consumo. Hoje o Pix é processado pelo Banco Central. O boleto tem o processo feito apenas pelos bancos.
A edfintech Pravaler concluiu a emissão de R$ 285 milhões em FIDCs (Fundos de Investimento em Direitos Creditórios), que serão destinados ao financiamento estudantil para os cursos de graduação no primeiro semestre de 2024.
A operação foi liderada pelo Itaú BBA. A empresa realiza esse tipo de captação em média a cada seis meses, já que os financiamentos são renovados semestralmente.
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